segunda-feira, 24 de março de 2008

O direito de ser frágil

Não é possível falar de crescimento humano se antes não falarmos de reconhecimento dos nossos limites.*
O primeiro passo é reconhecer onde a gente precisa melhorar.
Nós, humanos, temos uma dificuldade imensa de lidar com a fragilidade do outro – ainda que seja filho da gente. Nós gostamos é de todo mundo feliz.
Não estamos preparados para encarar afragilidade. Parece que a nossa educação está sempre voltada para nos revestir de uma coragem que nos faz esquecer o limite.
No processo de ser feito aos poucos eu vou descobrindo onde é que dói este espinho. Este espinho muda de lugar.
Para você retirar um espinho, às vezes, é preciso deixar inflamar. É como se o seu corpo dissesse: "Isso não me pertence". De qualquer jeito, nós temos que tirar aquilo que não nos pertence. Tem algumas inflamações do espírito,
que tem gente que é tão aborrecida que a gente não pode nem encostar. São aquelas inflamações que se alastram.
Cara feia, arrogâncias, isso é complexo de inferioridade. Sabe qual é o espinho? O medo, a insegurança.
Há tantas situações que nos deixam com o "coração na boca". Às vezes, nós colocamos muito mais atenção naquilo que as pessoas estão achando de nós, do que no que nós pensamos de nós mesmos.
Examine-se, você é uma pessoa que consegue levar o outro à cura. Em última instância, o que vai sobrar de nós é a nossa vontade de amar. Vamos
descobrir o que hoje em nós está "infeccionado", porque é preciso sangrar, é preciso reconhecer-se frágil.

autor: desconhecido

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